Introdução
Neste artigo, trazemos um resumo detalhado do que o apresentador Sam Coach aborda em seu vídeo sobre cinco armas que tiveram quedas expressivas de preço em 2025. O conteúdo promete explicar não apenas os números, mas também as dinâmicas de restrições, impostos, estoques de importadoras e variações regionais (ICMS) que impactam o bolso do comprador, seja ele caçador, vigilante ou entusiasta com acesso restrito.
Resumo
O vídeo analisa cinco modelos que viraram assunto em 2025 por quedas de preço expressivas, muito puxadas pela complexa estrutura de restrições de uso (restritas versus permitidas) e pela variação do ICMS entre estados, especialmente Goiás, Bahia e Rio de Janeiro. O apresentador destaca que, mesmo com restrições, há interessados que aproveitam o momento para adquirir opções mais acessíveis, desde que respeitem as regras de uso e as limitações de cada estado. Ele também reforça que as flutuações não são apenas de preço, mas de disponibilidade em estoque, influenciadas pela prática de importadoras de girar o estoque para abrir espaço às novidades.
O primeiro item discutido é o RT89, um revólver calibre .38 Special com 6 tiros, cano de 4 polegadas e acabamento inox. O preço caiu para cerca de 5,5 mil reais, com quedas de quase 40% em relação à média histórica de 7,5–8,5 mil, dependendo do estado. Em seguida, a TS9 é apresentada como pistola 9 mm Luger, com 4 polegadas de cano e 17 cartuchos, hoje encontrada por cerca de 4,5 mil reais. A TS9 manteve-se popular entre quem busca uma 9 mm confiável, embora o mercado ainda varie bastante por estado.
Outro destaque é a Arex Delta (Delta Force Brasil): programa restrito que, apesar de ter sido muito procurado, já começa a esgotar as unidades disponíveis. O preço caiu para em torno de 4 mil reais, vindo de uma faixa histórica de 8,9–9,5 mil reais. O segmento mostra como ações de estoque e o fator “Delta Force Brasil” impactam a disponibilidade. A HSA Scort Magnum, calibre 12 gauge, com capacidade anunciada entre 7–9 cartuchos e caçamba de 20 polegadas, cai para cerca de 4 mil reais, com ressalvas sobre a coronha e soluções de adaptação existentes no Brasil. Por fim, a Calashnikov (uma AK de fornecedor americano em 9 mm Luger) despenca para cerca de 7,5 mil reais, após ter atingido cotações próximas de 16–19 mil reais, impulsionadas por restrições de importação. O apresentador observa que notícias de queda de imposto e o ajuste de estoque influenciam diretamente nesses cenários, especialmente para quem tem acesso restrito.
Opinião e Análise
Sem opiniões explícitas no vídeo. O apresentador, porém, mistura análise de mercado com observações pessoais, deixando claro que não recebe remuneração de fabricantes e que as variações de preço dependem de estoque, impostos (ICMS) e restrições, além de mencionar sua preferência por testar bem os equipamentos antes de concluir qualquer avaliação. A narrativa também enfatiza o papel dos logistas e das negociações de lote como motor das quedas de preço, e alerta para a necessidade de cautela ao considerar a compra de itens restritos ou com historical de disponibilidade.
Insights e Pontos Fortes
- Despesas regionais influenciam preços: ICMS varia entre estados; Goiás serve como referência, mas Bahia e Rio de Janeiro costumam ter tributos maiores que podem tornar o custo final ainda mais alto.
- Estoque e giro de importadoras impactam preço: estoque parado por 1–2 anos pode levar a descontos agressivos para liberar espaço e girar itens, especialmente quando o fabricante não consegue manter o estoque desejado.
- Itens restritos x permitidos importam: o status de restrito ou permitido altera o público-alvo (vídeo cita forças de segurança, como policiais e bombeiros) e a disponibilidade nos canais de venda.
- O Delta Force Brasil é um fator decisivo: o programa de acesso restrito impulsiona a demanda por modelos específicos (Arex Delta) mas está chegando ao fim, o que pode elevá-los no curto prazo caso restem unidades, ou restringi-los ainda mais se não houver reposição.
- Importante testar e separar opinião de fato: o apresentador reforça a necessidade de testar o equipamento e não se basear apenas em relatos isolados de falhas; a confiabilidade depende de uso, manutenção e condições de cada arma.