Gasometria arterial vs. venosa: interpretação prática de pH, PaCO2 e bicarbonato (HCO3)

Introdução

Neste artigo, vamos destrinchar os conceitos-chave da gasometria arterial, com menção à opção pela gasometria venosa quando a coleta arterial não é viável. Abordaremos como interpretar pH, PaCO2, HCO3 e o conceito de alcalose/acidose, além de dicas práticas sobre acesso arterial, tamanho de agulhas e segurança durante o procedimento. Tudo com foco em resposta rápida para profissionais de enfermagem e áreas afins que lidam com gasometria no dia a dia.

Resumo

A gasometria arterial é o método padrão para avaliar gases no sangue, mas quando não é possível coletar arterialmente, o vídeo sugere a possibilidade de usar gasometria venosa para avaliar parâmetros. O pH normal fica entre 7,35 e 7,45, PaO2 entre 80 e 100 mmHg, PaCO2 entre 35 e 45 mmHg e HCO3 entre 22 e 26 mEq/L. O conteúdo também discute a diferenciação entre alcalose e acidose, incluindo situações de alcalose metabólica com possível acidose respiratória concomitante. Em uma explicação prática, o texto apresenta cenários como alcalose com PaCO2 baixo e bicarbonato variável, mostrando que mais de uma alteração pode ocorrer simultaneamente, exigindo avaliação integrada. Além disso, o artigo aborda técnicas de acesso arterial (preferência pela artéria radial), escolhas de agulhas (13x4,5; 30x7/8; scalp 21–23) e a importância de evitar traçar a agulha através do braço do paciente. Por fim, há menção à monitorização da saturação de oxigênio durante o procedimento e à necessidade de avaliar a função respiratória e renal para o diagnóstico de condições respiratórias com suporte clínico adequado.

Opinião e Análise

Sem opiniões explícitas no vídeo.

Insights e Pontos Fortes

• Esclarece a diferença básica entre gasometria arterial e venosa, destacando a possibilidade prática de usar gasometria venosa quando a arterial não é viável.
• Reforça os principais parâmetros de referência (pH, PaO2, PaCO2, HCO3) e como eles orientam diagnósticos de alcalose e acidose.
• Demonstra que podem ocorrer alterações mistas (ex.: alcalose metabólica com acidose respiratória) e que a interpretação exige visão integrada dos valores.
• Fornece orientações técnicas sobre acesso arterial (radial), com indicação de instrumentos e precauções para evitar complicações.
• Enfatiza a importância da monitorização de saturação de oxigênio e do contexto clínico durante a coleta, enfatizando ações de emergência quando necessário.