Introdução
Entre as opções da Taurus no segmento de defesa e uso esportivo, a GX2 chega para enfrentar a já conhecida G2C. Neste review, Samuel Cach compara as duas pistolas, discutindo empunhadura, gatilho, carregadores e acabamento, além de testar ambas em 38 TPC a 7 metros para avaliar se a GX2 realmente substitui a G2C no Brasil.
Resumo
A análise parte do contraste essencial entre as duas pistolas: apesar de visualmente parecidas por compartilharem a fabricante Taurus, a GX2 é apresentada como evolução da linha, com mudanças significativas na empunhadura e no acabamento — fatores que, segundo o autor, podem justificar uma diferença de preço. A GX2 ganha destaque por possuir uma empunhadura com finger groove, um backstrap mais pronunciado e textura superior, o que oferece maior estabilidade na empunhadura em comparação com a G2C, cuja empunhadura é mais reta, com ondulações menos marcantes. Além disso, a GX2 amplia a capacidade de carregadores (13 cartuchos no carregador) e permite o uso de carregadores da GX4 Carry (com até 15 cartuchos), o que pode ser um ganho prático para quem busca maior munição sem trocar de plataforma.
Outro ponto fundamental é o gatilho e a sensação de disparo. O apresentador observa que a G2C tem uma folga maior no gatilho e uma transição de disparo menos suave, enquanto a GX2 apresenta um gatilho com melhor resposta e reset mais definido — aspectos que, segundo ele, influenciam a percepção de precisão. Também é discutido o acabamento: a GX2 aparece com acabamento mais caprichado e um polimento estrutural superior, incluindo uma coronha de cano com detalhes que favorecem a precisão. No entanto, o vídeo ressalta que nenhuma das armas deve ser descartada sem teste direto; a G2C continua viável, especialmente para quem já a possui, e a recomendação é manter o equipamento em uso e, se possível, adquirir a GX2 como complemento, não como substituição direta.
O vídeo também traz considerações práticas, como a presença de trilho Picatinny com espaço para diferentes lanternas, a disponibilidade de recortes para mira, e a robustez de ferragens. Em testes práticos com 38 TPC a 7 metros, o G2C apresentou agrupamento estável, enquanto a GX2 demonstrou melhoria com o tempo de uso e com orientação de um atirador convidado. O conjunto reforça a ideia de que, embora a GX2 traga avanços relevantes, a decisão de migração depende do usuário: quem já tem G2C pode manter o equipamento, enquanto quem começa pode se inclinar pela GX2 pela empunhadura e recursos, especialmente para quem busca ergonomia superior e uma ponte para futuras evoluções da Taurus.
Opinião e Análise
Sem opiniões explícitas no vídeo.
Insights e Pontos Fortes
- Empunhadura da GX2: finger groove, backstrap mais pronunciado e textura aprimorada, que proporcionam maior conforto e firmeza de pegada.
- Aumento de capacidade e compatibilidade: GX2 traz carregadores de 13 cartuchos, com compatibilidade de 15 cartuchos via carregador da GX4 Carry, oferecendo maior reserva de munição sem mudar de plataforma.
- Gatilho e reset: GX2 apresenta gatilho com resposta mais nítida e reset mais suave em comparação à G2C, o que pode afetar a precisão em prática.
- Acabamento e usinagem: acabamento da GX2 é mais caprichado, com coronas e textura mais profundas que melhoram o grip e a sensação de qualidade, ainda que não seja premium.
- Possibilidade de manter ambas: a recomendação prática do vídeo é testar as duas na mão e não se desfazer da G2C caso já possua, reforçando a ideia de possuir um segundo equipamento para diversificar utilidade e treino.