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Mala de mão cobrada: por que essa cobrança não reduz tarifas no Brasil

No Café com Milhas, Fernando Rezende analisa a polêmica em torno da cobrança de mala de mão em voos internacionais e o que isso significa para preços de passagens, milhas e planejamento de viagem no Brasil. O tema entra em discussão enquanto Latam, Gol e Azul disputam espaço com tarifas diferentes e políticas de bagagem que afetam tanto quem viaja com frequência quanto quem faz apenas uma viagem ao ano.

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Introdução

No Café com Milhas, Fernando Rezende analisa a polêmica em torno da cobrança de mala de mão em voos internacionais e o que isso significa para preços de passagens, milhas e planejamento de viagem no Brasil. O tema entra em discussão enquanto Latam, Gol e Azul disputam espaço com tarifas diferentes e políticas de bagagem que afetam tanto quem viaja com frequência quanto quem faz apenas uma viagem ao ano.

Resumo

A discussão gira em torno de quem cobra o quê: a Latam já cobrava malas despachadas há tempos; a Gol passou a oferecer cobrança em voos internacionais; a Azul ampliou a cobrança para mala de mão em voos internacionais. O apresentador questiona se esse movimento realmente reduz o preço das passagens e aponta que, no Brasil, a moeda e a carga tributária dificultam qualquer equilíbrio entre tarifa base, custos operacionais e lucro das companhias. Além disso, ele observa que, embora haja uma tendência de aumento de tarifas, não há uma redução proporcional quando o preço do combustível oscila, segundo dados do IBGE, o que alimenta o debate sobre o real benefício dessas novas cobranças para o consumidor.

Opinião e Análise

Sou contra a cobrança de mala de mão em voos internacionais. O que se vê é que a promessa de reduzir tarifas não se materializa; as companhias acabam repassando custos de formas indiretas e a experiência do viajante fica mais cara, sem oferecer desconto perceptível na passagem. O apresentador defende que o problema maior envolve carga tributária e variação cambial — fatores que pesam mais no preço final do que a cobrança de bagagem. A sugestão é que soluções venham de políticas públicas, incentivos fiscais ou uma reestruturação de custos das empresas, em vez de criar novos produtos cobrados dentro da cabine. O tom é de críticas a práticas de cobrança que não se justificam pela logística ou pela qualidade do serviço, e de defesa de um ambiente de concorrência mais equilibrado para o consumidor brasileiro.

Insights e Pontos Fortes

  • A cobrança de mala de mão é assunto de debate público e está em pauta na Câmara dos Deputados, refletindo a preocupação do consumidor com custos adicionais.
  • Dados apontam que, desde 2021, as passagens subiram significativamente no Brasil (ex.: ~66% de reajuste), mesmo com variações no preço do combustível, o que questiona a eficácia de cobranças adicionais para reduzir tarifas.
  • O vídeo destaca a diferença entre cenários brasileiros e mercados com moedas fortes (Europa/USA), ressaltando que não basta copiar modelos de outros países sem considerar o câmbio e a tributação.
  • Existe uma ênfase em buscar soluções de custo fora da cobrança de bagagem, como melhoria de eficiência, revisão tributária e incentivos a voos em rotas estratégicas, ao invés de estratégias que apenas mascaram tarifas com produtos cobrados à parte.
  • A importância de planejamento de milhas e programas de fidelidade para maximizar benefícios (milhas, hotéis, aluguel de carros) é ressaltada como parte da estratégia de viagem, especialmente em um cenário de tarifas voláteis.

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