Drones Kamikaze com motor a jato: o novo patamar da guerra assimétrica entre Rússia e Ucrânia (Shahed 136/238, Gueran 2/3)

Introdução

Drones kamikaze empenhados em saturar defesas aéreas vêm surgindo como um novo patamar na guerra entre Rússia e Ucrânia. O vídeo analisa como modelos como Shahed 136 e a sua evolução com motor a jato — conhecidos na Rússia como Gueran 2 e Gueran 3 — estão alterando a dinâmica do conflito, com impactos para as defesas ucranianas, infraestrutura civil e a economia de guerra.

Resumo

Em 28 de agosto de 2025, a Rússia lançou um dos maiores ataques com drones da história do conflito, com cerca de 600 drones direcionados a cidades ucranianas, principalmente Kiev. Destacou-se o uso de um novo tipo de drone kamikaze impulsionado por motor a jato, identificado como Shahed 238 (conhecido pela Rússia como Gueran 3). Esses drones representam uma revolução na guerra assimétrica, sendo munições de baixo custo projetadas para voar até o alvo e explodir no impacto, desafiando as defesas aéreas ao saturá-las e pressionar o gasto militar ucraniano. A vantagem econômica — dezenas de milhares de dólares por drone frente a mísseis que custam milhões — permite ataques em enxames que forçam escolhas difíceis para Kiev.

Opinião e Análise

Sem opiniões explícitas no vídeo.

Insights e Pontos Fortes

• Drones kamikaze como ferramenta de saturação: custo baixo frente a defesas caras.
• Evolução tecnológica: Shahed 238 (Gueran 3) com motor a jato eleva velocidade e reduz tempo de reação das defesas.
• Desigualdade econômica no conflito: grandes enxames tornam o custo por alvo menor, pressionando sistemas defensivos.
• Dependência de componentes ocidentais em drones iranianos produzidos na Rússia, destacando vulnerabilidades em sanções e cadeias de suprimento.
• Importância de soluções defensivas mais simples e baratas, como interceptadores FPV, para enfrentar ataques em larga escala.