Geral

Da retina ao cérebro: como vemos, sentimos o tempo e mantemos o equilíbrio — lições do Huberman Lab

Exploramos como o sistema visual se conecta ao cérebro para nos dar a experiência de ver, entender cores, manter o relógio biológico em sintonia com o mundo e manter o equilíbrio. O episódio do Huberman Lab Essentials mergulha nos mecanismos desde a entrada da luz até as mídias neurais que nos permitem olhar, compreender e agir no espaço.

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5 min de leitura

Introdução

Exploramos como o sistema visual se conecta ao cérebro para nos dar a experiência de ver, entender cores, manter o relógio biológico em sintonia com o mundo e manter o equilíbrio. O episódio do Huberman Lab Essentials mergulha nos mecanismos desde a entrada da luz até as mídias neurais que nos permitem olhar, compreender e agir no espaço.

Resumo

  1. A visão começa na retina, que funciona como uma câmera que transforma a luz em sinais neurais. Os fotorreceptores — cones e bastonetes — captam a luz; três tipos de cones são responsáveis pela percepção das cores, enquanto bastonetes atuam na visão em baixa luminosidade. Os sinais passam para as células ganglionares e seguem para o cérebro, onde a experiência visual ganha sentido no córtex. 2) A visão de cores depende de três tipos de cones que respondem a diferentes comprimentos de onda; a ideia de que cada pessoa percebe cores da mesma forma é discutível em nível filosófico, mas mecanicamente os processos são muito semelhantes entre indivíduos. 3) A luz influencia o relógio circadiano por meio de células contendo melanopsina na retina, enviando sinais ao núcleo supraquiasmático (SCN) no hipotálamo; esse relógio mestre coordena os ritmos corporais e regula a melatonina pela glândula pineal, ajustando o corpo ao ciclo dia/noite. 4) O equilíbrio depende do sistema vestibular, localizado no ouvido interno, que detecta movimentos e orienta os olhos para estabilizar a visão. O cerebelo atua como um “controle de tráfego” que aperfeiçoa movimentos e aprendizado motor, incluindo a integração entre sinais visuais e vestibulares para evitar enjoo de movimento. 5) O córtex visual processa as informações, e casos de lesões mostram a plasticidade do cérebro: por exemplo, em pessoas cegas desde o nascimento, áreas visuais podem ser recrutadas para processar tato ou leitura em braille, evidenciando a flexibilidade cortical.

Opinião e Análise

Sem opiniões explícitas no vídeo.

Insights e Pontos Fortes

  • A visão é um fenômeno centralmente cerebral, não apenas uma função ocular. - A retina traduz luz em sinais neurais por fotorreceptores distintos (cones para cor, bastonetes para claridade). - A percepção de cor envolve três tipos de cones; a compatibilidade de experiências de cor entre pessoas é discutível, mas mecanicamente é semelhante entre indivíduos. - A luz regula o relógio circadiano via SCN e melatonina, conectando visão, hormônios e ritmo diário. - O equilíbrio depende da integração entre vestibular, cerebelo e midbrain (colículo superior), com conflitos visuais-vestibulares gerando enjoo de movimento, e o cerebelo ajustando a coordenação motora ao longo do aprendizado. - A plasticidade cortical pode realocar áreas sensoriais em condições de perda sensorial, ilustrando a adaptabilidade do cérebro.

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