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Classe Kilo: o submarino diesel-elétrico que domina o Mar Negro e a estratégia russa

No vídeo do Mundo Militar, exploramos a classe KILO de submarinos diesel-elétricos e por que essa embarcação se tornou central para a frota russa no Mar Negro. Entender a evolução dessa classe, desde a Guerra Fria até os dias atuais, ajuda a compreender como a Rússia projeta poder de forma furtiva e eficiente em teatros marítimos restritos.

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5 min de leitura

Introdução

No vídeo do Mundo Militar, exploramos a classe KILO de submarinos diesel-elétricos e por que essa embarcação se tornou central para a frota russa no Mar Negro. Entender a evolução dessa classe, desde a Guerra Fria até os dias atuais, ajuda a compreender como a Rússia projeta poder de forma furtiva e eficiente em teatros marítimos restritos.

Resumo

A Classe Kilo nasceu na era soviética, nos anos 70, com o projeto 877, que entraria em serviço em 1980. Desenvolvida para operar em águas rasas e costeiras — como o Báltico, o Mar Negro e o Mediterrâneo Oriental —, a ideia era combinar sigilo acústico extremo com uma configuração compacta, aproveitando a vantagem de operar sem gerar o ruído característico dos submarinos nucleares. Esse foco no silêncio fez com que a OTAN apelidasse a classe de buraco negro, pois, em batérias, ficavam quase invisíveis aos sensores inimigos. A missão principal era caçar navios de superfície, realizar reconhecimento, emboscar comboios e, quando possível, minar, tudo isso em teatros onde os submarinos nucleares teriam dificuldade de manobra.

Opinião e Análise

Sem opiniões explícitas no vídeo.

Insights e Pontos Fortes

  • Silêncio acústico e convicção tática: a combinação de revestimentos anecóicos, hélices otimizadas e amortecedores reduz o ruído, deixando o Kilo quase invisível em operação.
  • Adaptação operacional: a transição do projeto 877 para o 636 Varshavyanka, com sonar mais sensível e automação que reduz a tripulação, ampliou a capacidade de lançamentos de mísseis de cruzeiro.
  • Avanços tecnológicos: o Kilo 636.3 (Improved Kilo 2) reduz ainda mais o ruído, alonga o casco para cerca de 74 m e aumenta a locomoção submersa (~20 nós) com uma integração mais efetiva do armamento Kalibr 3M14.
  • Capacidade de projeção de força: cada submarino pode transportar e disparar quatro mísseis Kalibr, com alcance de até cerca de 2.500 km, permitindo ataques de longa distância sem se expor na superfície.
  • Relevância estratégica no Mar Negro: diante de perdas de superfície e reposicionamentos, os submarinos Kilo permanecem como plataformas ofensivas móveis centrais para atingir alvos no interior da Ucrânia e manter pressão duradoura sem depender de navios de superfície."}{

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