Leg Press: Amplitude, Execução Ideal e Dicas Científicas para Potencializar seus Resultados

Introdução

No vídeo, Fernando Maradona desvenda a ciência por trás do leg press, mostrando o que é vantajoso e o que é desnecessário para diferentes objetivos. Ele enfatiza que a técnica correta depende do objetivo final e que a amplitude de movimento pode influenciar bastante os resultados, mesmo com cargas diferentes.

Resumo

O apresentador começa destacando a importância de descer o peso até que o joelho atinja 90° de flexão e explica que, para algumas bio-mecânicas, uma amplitude maior pode gerar ganhos significativos — ele cita que resultados podem chegar a até quatro vezes maiores quando se aumenta a amplitude, mesmo com carga menor. Em seguida, ele aborda a relação entre alongamento e treino: se houver dificuldade em descer, é preferível usar uma carga menor para aumentar a amplitude durante o movimento, ao invés de apenas alongar estáticamente, pois a ciência aponta que alongar durante o exercício costuma ser mais eficiente do que alongamentos isolados. O conteúdo também discute a posição dos pés: colocar os pés mais para cima tende a favorecer os extensores de quadril e glúteos, sem alterar significativamente a atuação dos posteriores de coxa, e que aumentar a distância entre os pés com rotação externa do pé pode ampliar a amplitude de movimento, desde que não haja compensação lombar. Por fim, ele comenta o papel do trabalho unilateral: quando há assimetria entre as pernas, o treino unilateral ajuda a equalizar hipertrofia e volume. No âmbito de ganhos de força, porém, o bilateral costuma oferecer melhores resultados, especialmente para hipertrofia.

Opinião e Análise

Sem opiniões explícitas no vídeo. O apresentador oferece uma visão fundamentada na ciência sobre biomecânica e estratégia de treino, sem externalizar juízos de valor subjetivos sobre outras metodologias.

Insights e Pontos Fortes

• Descer até 90° de flexão do joelho no leg press é fundamental para uma execução segura e eficiente.
• Amplitude maior pode oferecer ganhos expressivos (até quatro vezes) mesmo com carga menor, desde que a técnica seja adequada.
• Complementar o alongamento com aumentos de amplitude durante o movimento pode ser mais eficaz do que alongamentos estáticos isolados.
• A posição dos pés afeta a ênfase muscular (glúteos/extensores de quadril) e a amplitude; rotação externa suave pode ampliar o alcance sem forçar a lombar.
• Treino unilateral é importante para corrigir assimetrias; bilateral pode ser superior para força e hipertrofia quando não há assimetria.