Introdução
Treinamento unilateral e bilateral são dois pilares do treino de força e hipertrofia, muitas vezes discutidos entre atletas e profissionais. No vídeo analisado, Fernando Maradona, atleta e doutor em treinamento, explica quando usar cada abordagem e como alinhar o treino à meta desejada, seja obter mais força, melhorar a simetria ou desenvolver hipertrofia de forma equilibrada.
Resumo
No conteúdo, o apresentador começa discutindo o que é treino unilateral (um lado de cada vez) versus bilateral (ambos os lados ao mesmo tempo) e como a assimetria entre membros pode orientar a escolha. Ele recomenda começar com o lado mais fraco para equalizar a força, mantendo o volume no lado dominante para não atrasar o desenvolvimento, o que favorece a simetria e a recuperação após lesões. Em termos de força, ele aponta que o bilateral costuma permitir maior soma de carga total de forma mais eficiente, já que envolve mais músculos simultaneamente e facilita a execução, com ganhos neurais associados. Já para hipertrofia, a ciência citada indica que unilateral e bilateral apresentam resultados similares, deixando a decisão mais dependente do perfil do atleta e de suas metas. Além disso, ele sugere que, se o objetivo é melhorar simetria, estabilidade e equilíbrio, o treino unilateral pode ser uma ferramenta valiosa, inclusive em exercícios de perna como o leg press. Por fim, ele compartilha três dicas de treino unilateral de tríceps com cabos, demonstrando como variar a altura da polia, a posição do cotovelo e o trajeto do movimento para estimular diferentes porções do músculo.
Opinião e Análise
Sem opiniões explícitas no vídeo.
Insights e Pontos Fortes
- Foco na equalização de forças: iniciar pelo lado mais fraco facilita a correção de assimetrias e evita o agravamento de déficits.
- Definição clara de metas: força tende a se beneficiar mais do treino bilateral; hipertrofia tem resposta parelha entre unilateral e bilateral; equilíbrio e estabilidade favorecem o unilateral.
- Aplicação prática com o tríceps: variações de altura da polia permitem direcionar estímulos para diferentes porções do músculo, com ênfases na amplitude de movimento e no controle corporal.
- Estratégia de carga: entender que o somatório de carga em unilateral pode superar o bilateral, por envolver menos músculos, o que facilita carregar mais peso em certos exercícios.
- Importância da biomecânica: o ajuste da polia e a posição do cotovelo influenciam a recruitment de músculos e a segurança do movimento, promovendo estímulos mais eficientes.