Perícia Criminal: como a ciência guia a justiça no Brasil — visão da Polícia Científica do Paraná

Introdução

No vídeo Processos Químicos em Debate, o professor Fernando Carvalho recebe Emerson Bertai para conversar sobre perícia criminal e o papel da ciência na justiça. O tema destaca a interdisciplinaridade entre química, biologia e outras áreas, mostrando como a perícia usa métodos científicos para responder questões jurídicas e fortalecer a persecução criminal.

Resumo

A perícia criminal é apresentada como a produção de prova material de natureza científica, solicitada por autoridades como delegados, juízes ou promotores. O apresentador comenta que, no Brasil, a polícia científica atua como órgão oficial da perícia criminal e que a autonomia institucional é fundamental para manter isenção e evitar o ‘achismo’ na análise. Bertai descreve que a perícia abrange diversas ciências forenses — balística, química forense, toxicologia forense, genética forense, patologia, entre outras — que, unidas, formam a criminalística, o conjunto de conhecimentos que produz a prova para o inquérito e o processo penal.

Opinião e Análise

Sem opiniões explícitas no vídeo.

Insights e Pontos Fortes

• Interdisciplinaridade: a perícia criminal envolve química, biologia, genética, engenharia, computação forense e outras áreas para esclarecer crimes.\n- Autonomia da polícia científica: a prova pericial é produzida de forma independente, com método científico publicado e validado, evitando suposições.\n- DNA e bancos de dados: a RBPG e o sistema nacional de perfis genéticos permitem cruzar evidências em casos complexos e crimes de larga extensão.\n- Tecnologia de ponta: uso de Raman, espectrômetro portátil, fluorescência de raio X e plataformas automatizadas para análises no local e no laboratório.\n- Formação e oportunidades de carreira: há demanda por profissionais com formação em química, biologia, engenharia e áreas correlatas, com concursos públicos e salários competitivos, especialmente no Paraná.