Introdução
Um relatório de inteligência vazado aponta uma parceria militar cada vez mais profunda entre Rússia e China, com foco na preparação para a invasão de Taiwan. O vídeo analisa como esse alinhamento pode afetar o equilíbrio regional e global, incluindo o uso de equipamentos e treinamento russo para o PLA chinês, além de lições extraídas da guerra na Ucrânia. Acompanhe os pontos-chave, as armas citadas e as implicações estratégicas dessa aliança para a segurança internacional.
Resumo
O discurso parte da notícia de que a relação entre Rússia e China se intensificou desde o início da invasão da Ucrânia, em 2022. A China tornou-se o maior parceiro comercial da Rússia e, diante de sanções ocidentais, Moscou encontrou em Pequim um apoio estratégico, inclusive com comércio de energia e de componentes militares de uso dual. O estudo do Royal United Services Institute (RUSI), publicado em setembro, intitulado «Como a Rússia está ajudando a China a se preparar para invadir Taiwan», baseia-se em mais de 800 páginas de contratos e relatórios russos que vazaram e foram verificados por fontes independentes. O documento revela um acordo de 2023 para fornecer armas, equipamentos e treinamento ao Exército de Libertação do Povo (PLA), com foco em operações aerotransportadas e forças especiais. Os detalhes do acordo incluem a adaptação de diversos equipamentos russos para serem utilizados com munições chinesas e a participação intensa de instrutores russos em campos de treinamento na China, com o objetivo de aperfeiçoar desembarques aéreos, manobras anfíbias e controle de fogo.
Opinião e Análise
Sem opiniões explícitas no vídeo.
Insights e Pontos Fortes
- Aliança Rússia-China em foco: a análise destaca como a cooperação militar entre os dois países vem se aprofundando, com implicações diretas para Taiwan e para a ordem regional. - Detalhes técnicos relevantes: o relatório cita equipamentos específicos (BMD4M, SPRUT SDM1, BTR MDM Rakushka, entre outros) e canais de integração com tecnologia chinesa, evidenciando a escala do apoio logístico e tecnológico. - Treinamento conjunto: a presença de instrutores russos na China para treinamento de desembarque aerotransportado e operações anfíbias sugere transferência de know-how e padronização de táticas entre as forças. - Ênfase em capacidades aerotransportadas e superioridade aérea: o foco em operações aerotransportadas e agilidade logística aponta para abordagens que poderiam superar defesas costeiras de Taiwan, caso uma ofensiva ocorra. - Lições da Ucrânia aplicadas a Taiwan: o uso de drones para vigilância e ataques de precisão, bem como a necessidade de preparar defesas em profundidade e ataques de negação ao acesso marítimo, são ressaltados como ensinamentos que moldam doutrinas defensivas locais.