Introdução
Se você já ficou em dúvida entre manter o mesmo treino o ano inteiro ou mudar com mais frequência, este artigo sintetiza as ideias apresentadas por Fernando Maradona, atleta profissional Mr. Olímpia e PhD em treinamento. Com base em conceitos de periodização e resposta adaptativa do corpo, vamos explorar quando e por que vale a pena variar os estímulos, além de esclarecer dúvidas comuns sobre dor muscular, diversidade de exercícios e a personalização do treino.
Resumo
A ideia central apresentada é simples: novos estímulos geram novos resultados. A ciência sustenta que mudar o treino ao identificar um platô ajuda a manter a progressão, trabalhando diferentes capacidades — força, metabolismo e hipertrofia — ao longo de fases distintas de treino. Fernando ressalta que não há fórmula única: a troca deve ocorrer no momento certo, evitando mudanças prematuras que interrompam a adaptação. Além disso, ele destaca que a periodização não é apenas variar os exercícios, mas estruturar fases que exploram conteúdos como treino de força e fases com características metabólicas, favorecendo ganhos mais equilibrados. No entanto, ele também lembra que a evolução depende da logística, da maturidade do atleta e da familiarização com o treino, portanto cada pessoa tem seu tempo de adaptação, por vezes chegando a trocar a cada seis semanas ou a cada três meses para atletas com menos consistência.
Opinião e Análise
Sem opiniões explícitas no vídeo.
Insights e Pontos Fortes
- A mudança de treino ajuda a romper platôs, estimulando novas respostas fisiológicas.
- A periodização organiza o treino em fases (força, hipertrofia, definição), potencializando ganhos de desempenho.
- Diversificar estímulos biomecânicos e metabólicos pode favorecer uma construção muscular mais harmônica e simétrica.
- Não é obrigatório mudar tudo o tempo todo; a variedade pode ser introduzida dentro da mesma ficha de treino, respeitando a logística da academia e o prazer de treinar.
- A dor muscular tardia (DOMS) não é um indicador obrigatório de progresso; sua presença ou intensidade depende do nível de treino, da carga e da adaptação do atleta.
- A personalização é chave: o tempo de adaptação varia entre indivíduos e entre atletas, com mudanças recomendadas a cada 3 a 6 meses conforme o nível de maturidade atlética.