Ciclo do Bitcoin em 2025: entre 120k e 250k até novembro e estratégias de carteira com cautela e foco no longo prazo

Introdução

O grupo discute cenários de preço e estratégias de gestão de carteira para o Bitcoin e as altcoins diante de diferentes cenários macroeconômicos, incluindo expansão monetária, políticas do Fed e a possibilidade de um bearmarket ou de um superciclo. O papo revela como operadores pensam em alocação, venda de ativos e manutenção de BTC como reserva de valor, equilibrando riscos no curto e no longo prazo.

Resumo

Na conversa, o painelista estabelece uma faixa de topo para o Bitcoin entre 120 mil e 250 mil dólares até novembro, com o consenso de que o topo acima de 120 mil é provável caso haja expansão monetária. A estratégia de carteira é clara: manter uma divisão 80/20 (85% de risco, 15% caixa) e, já em ambiente atual, 60/40, com planos de começar a realizar lucros a partir de 120 mil, vendendo principalmente altcoins (Ethereum, Solana, entre outras) e mantendo uma posição confirmada em BTC. O ajuste é gradual, variando de 60/30 a uma maior realização até confirmar força de continuidade na alta, sem liquidar toda a posição em Bitcoin.

Os participantes destacam ainda que a narrativa de curto prazo é sensível a acontecimentos macro, como decisões de política monetária do Fed. Se não houver cortes ou expansões de juros, o cenário pode se manter contido; porém, se houver uma expansão monetária em fevereiro, a possibilidade de um “superciclo” surge, alterando a dinâmica entre o topo esperado e o momento de realização de lucros. O tema do ciclo é enriquecido pela discussão sobre o timing: antecipar ou postergar movimentos pode impactar bastante o desempenho, especialmente para quem opera com estratégias de timing.

A visão de longo prazo entra em jogo com projeções como a de que o Bitcoin possa, ao longo dos anos, aumentar muito em termos de valor relativo ao dólar, mantendo-se como parte de uma tríade de reservas: dólar, ouro e Bitcoin. A menção da Vanik, gestora, de que o BTC poderia alcançar 2,5% dos balanços de bancos centrais até 2050, sugerindo um valor potencial próximo a 3 milhões de dólares, funciona como um farol otimista para o cenário de longo prazo, embora reconheça a incerteza intrínseca do curto prazo. A conversa encerra abrindo espaço para a opinião de Malu, com previsões entre 150k e 180k, e entre 147k a 157k ou até 180k, destacando a diversidade de leituras entre os participantes e a cautela necessária ao firmar números exatos.

Opinião e Análise

Sem opiniões explícitas no vídeo no sentido de um único apresentador; o debate é conduzido por várias vozes com perspectivas distintas. Em resumo, o tom é de cautela estratégica: manter Bitcoin como parte estável do portfólio, realizar lucros de altcoins conforme o preço avança, e usar o BTC como uma possível reserva de valor em meio à volatilidade de curto prazo, sempre lembrando que o cenário macro pode favorecer diferentes desfechos — do bearmarket ao superciclo — dependendo de ações de política monetária. A conversa reforça que projeções de preço são controvertidas e dependentes de fatores externos, mas o consenso prático é manter uma visão estruturada de gestão de carteira para navegar as oscilações do Bitcoin e do mercado cripto.”

Insights e Pontos Fortes

• Previsão de topo entre 120k e 250k até novembro, com top acima de 120k depende de expansão monetária; alinhamento com cenários macro.
• Estratégia de carteira clara: movimento gradual de realização de lucros a partir de 120k, com preferência por vender altcoins (Ethereum, Solana) e manter BTC como reserva de valor.
• Gestão de risco com portfólio balanceado: 80/20 ou 60/40, ajustando conforme o preço para manter exposição e caixa disponível.
• Discussão sobre o futuro papel do Bitcoin: como moeda de reserva de valor, meio de pagamento e unidade de conta, com ideia de tokenização do patrimônio.
• Perspectiva de longo prazo otimista porém cautelosa: projeções de que BTC pode aumentar significativamente contra o dólar, com cenários de superciclo se a política monetária (Fed) favorecer a demanda por ativos de risco; referências a projeções de longo prazo (ex.: BTC chegando a 3 milhões de dólares até 2050 segundo a Vanik).